Archive for the ‘Fretados’ Category

Liminar permite a livre circulação de fretados em SP

agosto 2, 2009
 

Em primeiríssima mão!!!

Vistos. Trata-se de ação cautelar proposta por SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES DE PASSAGEIROS POR FRETAMENTO E PARA TURISMO DE SÃO PAULO e REGIÃO TRANSFRETUR, SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES DE PASSAGEIROS POR FRETAMENTO DE CAMPINAS E REGIÃO SINFRECAR, SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES DE PASSAGEIROS DE FRETAMENTO DE RIBEIRÃO PRETO SINFREPASS, SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES DE PASSAGEIROS POR FRETAMENTO DO ESTADO DE SÃO PAULO SINFRET, SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES DE PASSAGEIROS POR FRETAMENTO DA REGIÃO DO VALE DO PARAÍBA SINFREVALE, SINDICATO DAS EMPRESAS DE PASSAGEIROS POR FRETAMENTO DE SANTOS E REGIÃO SINFRESAN e SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS POR FRETAMENTO E PARA TURISMO DE SOROCABA E REGIÃO SETRET contra o MUNICÍPIO DE SÃO PAULO com o objetivo de impedir a aplicação das disposições contidas nas Portarias nos. 058/09 SMT-GAB e 110/09-DSV-GAB (que estabelecem regras sobre o transporte coletivo privado) aos seus associados, sob os fundamentos da existência de vícios, formal e de conteúdo, diante da violação dos princípios da legalidade, razoabilidade, motivação, liberdade de locomoção e exercício de atividade econômica. Da análise da inicial, verifico a presença dos requisitos necessários à concessão da medida liminar, quais sejam: plausibilidade do direito alegado e possibilidade de perigo de dano irreparável. O Município tem competência para organizar, promover, controlar e fiscalizar o transporte coletivo privado, que é destinado ao atendimento de segmento específico e pré-determinado da população, conforme disposto no art. 179, II da Lei Orgânica do Município de São Paulo. Ocorre que para dar cumprimento ao art. 47 da Lei no. 14.933/09, que institui a mudança do clima no Município de São Paulo, a ré, mediante Portarias no. 058/09-SMT.GAB e 110/09-DSV-GAB/09, respectivamente da Secretaria Municipal de Transportes (SMT) e do Departamento de Operação do Sistema Viário (DSV), organizou o trânsito dos ônibus fretados em duas áreas distintas (Zona de Máxima Restrição de Fretamento e Área Livre) e passou a exigir “Termo de Autorização” para o exercício de tal atividade na chamada ZMRF, no horário das 05h00 às 21h00, de 2ª. a 6ª. feira. Para a obtenção da “Autorização” as empresas operadoras devem atender exigências quanto à regularidade dos veículos, bem como precisam informar a origem, destino e itinerário da viagem para estudo do impacto viário e conveniência do interesse público. Além disso, precisam fornecer ao órgão público competente a relação completa dos usuários do serviço. Porém, tais regras apresentam vício formal, pois foram veiculadas mediante portaria, ato administrativo, que não pode inovar no ordenamento jurídico, não pode substituir a lei, visto que seu objetivo é explicitar a lei para sua fiel execução. É certo que o fretamento está sujeito à regulamentação e prévia autorização do Poder Público (art. 179, II da Lei Orgânica Municipal), que tem o dever de impedir abusos e evitar prejuízos à população, porém, as medidas necessárias que podem ser implementadas pelo Executivo não se confundem com a criação de obrigações ou restrições à liberdade e atividades dos indivíduos, sob pena de ofensa ao princípio da legalidade, pedra fundamental do Estado Democrático de Direito. Conforme menciona Celso Antônio Bandeira de Mello, “é livre de qualquer dúvida ou entredúvida que, entre nós, por força dos arts. 5º, II, 84, IV e 37 da Constituição, só por lei se regula liberdade e propriedade; só por lei se impõem obrigações de fazer e não fazer. Vale dizer: restrição alguma à liberdade ou à propriedade pode ser imposta se não estiver previamente delineada, configurada e estabelecida em alguma lei, e só para cumprir dispositivos legais é que o Executivo pode expedir decretos e regulamentos.” (Curso de Direito Administrativo, 20. Ed., São Paulo: Malheiros, p. 323). Ademais, sem prévio planejamento dos locais adequados para a circulação dos ônibus e pontos de embarque e desembarque, a restrição, como foi amplamente noticiado pela imprensa, ocasionou inúmeros transtornos não só aos usuários dos fretados, mas também à população que foi afetada pela ineficiência do Poder Público. Na verdade, a ré, com a edição de tais atos, extrapolou os limites de sua competência regulatória, em total afronta à segurança jurídica, uma vez que esgotou toda a matéria que deveria ser objeto de lei e afastou o debate democrático sobre tema tão relevante para a população. Sendo assim, defiro a liminar para assegurar às empresas associadas ao Sindicato-autor o direito de circulação na cidade, sem as restrições e sanções impostas nas Portarias nos. 058/09-SMT.GAB e 110/09-DSV-GAB/09, até decisão final, como foi postulado. Expeça-se ofício. Cite-se. Int.

Fonte: http://www.tj.sp.gov.br

TJ derruba liminar que permitiria livre circulação de fretados

agosto 1, 2009

31/07/09 – 21h18 – Atualizado em 31/07/09 – 21h40

Administração municipal recorreu de decisão liminar de juíza.
Presidente do Tribunal de Justiça cassou decisão provisória.

 Do G1, em São Paulo

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o desembargador Roberto Antônio Vallim Bellocchi, cassou na noite desta sexta-feira (31) a liminar concedida pela juíza da 9ª Vara de Fazenda Pública, que suspendia a aplicação da regulamentação do transporte fretado de passageiros na cidade de São Paulo. A informação foi divulgada pela Secretaria Municipal de Esportes e confirmada pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça. 

 

Mais cedo, a Justiça de São Paulo havia dado uma decisão provisória – liminar – que liberava a circulação. A ação cautelar proposta pelo Sindicado das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento e para Turismo de São Paulo (Transfretur) foi deferida pela juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo.

 Em seu despacho, ela alegou que as regras da Prefeitura para a circulação dos fretados “apresentam vício formal, pois foram veiculadas mediante portaria, ato administrativo, que não pode inovar no ordenamento jurídico, não pode substituir a lei, visto que seu objetivo é explicitar a lei para sua fiel execução”.

 

 

Protestos

 

Antes da divulgação do despacho da Justiça, usuários e representantes de empresas de fretados fizeram manifestações e bloquearam as avenidas Ricardo Jafet, na Zona Sul de São Paulo, e Tiradentes, na região central no final da tarde desta sexta-feira. Policiais militares precisaram intervir para liberar as pistas para o trânsito de veículos.

 

Nas segunda (27) e terça-feiras (28), os manifestantes já tinham fechado grandes avenidas como a Marginal Pinheiros e a Avenida dos Bandeirantes. Na quarta-feira (29), o secretário municipal dos Transportes, Alexandre Moraes, anunciou a liberação da circulação dos fretados na Avenida Luís Carlos Berrini, na Zona Sul.

 

 

Inquérito civil

 

Nesta quinta-feira (30), a promotora de Habitação e Urbanismo, Cláudia Maria Beré, determinou abertura de inquérito civil para apurar irregularidades na portaria 58/09 da Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo, que restringe a circulação de fretados na cidade, segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público de São Paulo.

 

Ela considera que as medidas prejudicam milhares de pessoas que se utilizam desse meio de transporte, além de sobrecarregar o sistema de transporte público. Pela portaria n° 80/09, expedida pela promotora, a Prefeitura de São Paulo tem 10 dias para prestar os esclarecimentos solicitados.

Kassab faz mudanças e culpa minoria por protesto

julho 28, 2009

28/07/2009

Roberto Pellim, Adriana Ferraz e Folha de S.Paulo
do Agora

O governo Gilberto Kassab (DEM) culpou uma minoria pelos protestos que fecharam a marginal Pinheiros e as avenidas dos Bandeirantes e Dr. Ricardo Jafet, todas na zona sul, mas já confirmou que fará mudanças nas regras.

Em nota, a Secretaria Municipal dos Transportes afirmou que as manifestações são “organizadas por alguns poucos setores do fretamento, que colocam seus próprios interesses econômicos acima do bem-estar coletivo”.

Na região da avenida Luís Carlos Berrini, porém, o protesto foi espontâneo. O Agora presenciou o momento em que os próprios passageiros, irritados com as regras, entraram na marginal Pinheiros e pararam o trânsito, formando uma longa fila de fretados, ônibus municipais e carros. A prefeitura disse também que “criou novas linhas e está fazendo grande esforço para garantir que passageiros cheguem a seus destinos” e que concedeu 229 autorizações especiais, ante 362 pedidos.

Na nota, a gestão Kassab afirma ainda que “essas manifestações demonstram uma postura intransigente, de setores que se recusam a cooperar para que uma mudança necessária para a cidade seja implantada. Preferem apelar para atitudes radicais”.

Apesar dos protestos, da confusão e das dúvidas dos usuários dos ônibus fretados, a prefeitura passou o dia tentando minimizar os problemas. Pelos congestionamentos aferidos pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a manhã esteve um pouco pior do que nas outras segundas deste mês de férias escolares –média de 34 km de lentidão das 7h às 10h, contra 31 km.

Mas, no resto do dia, ficou melhor, apesar da chuva e do protesto –entre a tarde e a noite, a média foi de 57 km (com pico de 103 km), contra 66 km (com pico de 100 km). Os dados foram calculados pela reportagem com base em medições feitas pela CET a cada meia hora. A prefeitura se negou a divulgar dados consolidados (bem como a quantidade de multas aos infratores), embora o secretário dos Transportes, Alexandre de Moraes, tenha comemorado de manhã aquilo que chamou de queda nos índices de lentidão.

Kassab fez comentário semelhante à tarde e, à noite, foi para o interior para uma reunião partidária. Contatado via assessoria, não quis falar sobre as manifestações.

Moraes disse que fará pequenas mudanças na operação de embarque e desembarque dos fretados a partir de hoje. Ele confirmou problemas nos pontos das estações Imigrantes, Sumaré e Conceição e na rua Alvorada. Na Imigrantes, será reservada mais uma faixa para a parada dos ônibus. Na Sumaré (av. Dr. Arnaldo) e na Conceição, serão feitas mudanças nos tempos dos semáforos. Na rua Alvorada, a parada atrapalhava o acesso a prédios residenciais e será mudada de lugar.

Fretado faz campanha contra regra

julho 22, 2009

Quarta-Feira, 22 de Julho de 2009 

Adesivo com inscrição ?eu usava fretado? será colocado em carros; entidades pretendem levar caso à Justiça

Diego Zanchetta e Renato Machado

Entidades que representam empresários e passageiros de fretados devem agora travar uma batalha na Justiça contra a restrição adotada pela gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM). A campanha contra a medida inclui até a distribuição de um adesivo com a inscrição “eu usava fretado”, para ser colado em carros particulares. O adesivo será distribuído em pontos de fretados hoje pela manhã nas cidades de São Roque, Jundiaí, Cabreúva e Valinhos. Deputados da Baixada Santista e da Região Metropolitana de Campinas também encamparam as manifestações contrárias que se propagaram ontem à tarde pela internet, em blogs e Twitters.

link Veja mais detalhes das medidas tomadas pela Prefeitura contra os fretados

“É humanamente impossível que as novas regras sejam adotadas em tão pouco tempo”, argumenta o diretor da Associação das Micro, Pequenas e Médias Empresas de Fretamento e Turismo do Estado de São Paulo (Assofresp), Geraldo da Silva Maia Filho. A decisão de contestar a Zona de Máxima Restrição de Fretamento (ZMRF) judicialmente, por meio de um mandado de segurança que vai questionar o prazo dado à portaria para a adaptação às regras, foi comunicada durante encontro de representantes de associações do setor, realizado no escritório político do deputado estadual Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), em Santos, na noite de anteontem.

Ontem, porém, alguns diretores da entidade ainda discutiam como e quando seria impetrada a ação. Somente em Campinas e Santos são cerca de 25 mil pessoas que usam todos os dias ônibus fretados para vir à capital. “Foram suprimidos alguns pontos de embarque e desembarque, assim fica difícil cumprir as normas”, criticou Celso Vieira Rutkowski, diretor executivo do Assofresp.

A Transfretur, outra entidade que encabeça o movimento contra a restrição, também não descarta recorrer à Justiça. A entidade dizia que o veto fere uma das principais diretrizes da Política de Mudanças Climáticas. A legislação aprovada pela Câmara Municipal no mês passado e sancionada pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) prevê o fortalecimento do transporte coletivo em detrimento do carro particular. Os sindicatos também reclamam ter sido surpreendidos com o anúncio do secretário Alexandre de Moraes, sem um comunicado anterior às entidades.

Por meio de sua Assessoria de Imprensa, a Transfretur informou que vai se pronunciar oficialmente hoje, em entrevista coletiva.

NOVA LEGISLAÇÃO

A partir de agosto, a Câmara vai começar a discutir uma regulamentação específica para os fretados, que será enviada ao prefeito. O vereadores Ricardo Teixeira (PSDB) e Chico Macena (PT) pretendem programar audiências para debater, em uma comissão do Legislativo, regras para esses veículos.

Kassab veta fretados na área central

junho 30, 2009

Terça-Feira, 30 de Junho de 2009 

 

Haverá 13 bolsões, em estações de trem e do Expresso Tiradentes; governo espera retirar das ruas 1.300 veículos

Diego Zanchetta e Renato Machado

A partir de 27 de julho, os ônibus fretados estarão proibidos de circular por uma área de 70 km² ao redor da Praça da Sé, no centro de São Paulo, entre 5 e 21 horas. A restrição adotada pela gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM) inclui vias centrais e da zona sul com altos índices de congestionamento, como as Avenidas Ibirapuera, 9 de Julho, Luís Carlos Berrini e Paulista. O governo espera retirar 1.300 veículos do minianel viário definido agora como Zona Máxima de Restrição a Fretados (ZMRF).

Nos limites desse perímetro, os fretados terão 13 bolsões de embarque/desembarque, sendo 12 em estações do Metrô e da CPTM e um no Expresso Tiradentes. “Dos 110 mil usuários de fretados, 48 mil vão descer nos bolsões e entrar no sistema metropolitano de transportes”, estima o secretário dos Transportes, Alexandre de Moraes.

Sete linhas especiais, com 65 veículos, vão fazer a conexão entre os pontos dos fretados e outras regiões da capital. “São linhas e veículos que já existem e serão otimizadas”, disse Moraes. O governo não acredita que a mudança prejudique os passageiros. “Para um sistema com 6 milhões de pessoas, ter 50 mil a mais não será uma grande diferença”, avalia Kassab.

As áreas da região central que concentram o comércio popular do Brás e da 25 de Março não foram incluídas na ZMRF. Somente o Brás recebe diariamente 300 ônibus vindos de outras cidades – e esse número chega a triplicar perto de datas comemorativas.

Fretes de turismo e para o transporte escolar ficarão isentos da restrição. Segundo a legislação vigente, os fretados são divididos entre contínuos – como os usados por trabalhadores de outras cidades para vir a São Paulo – e eventuais, como os ônibus alugados para levar estudantes a um museu. A portaria atual prevê que todos sejam proibidos de circular na área, mas autorizações serão emitidas para casos especiais, como os culturais. A Prefeitura foi procurada, mas não explicou como a fiscalização diferenciará os dois casos. Na próxima semana, afirma a Prefeitura, regras específicas para fretados serão anunciadas.

Para o governo, fretado de cidades vizinhas, como Santos, por exemplo, só estará autorizado a realizar serviço de turismo, como visitas à Pinacoteca do Estado ou ao Museu Paulista. Hoje, no entanto, segundo representantes da categoria, fretados registrados como de turismo muitas vezes realizam, durante a semana, transporte de funcionários de empresas.

“Haverá um recadastramento, com um período de transição que será definido. Quem for de frete de turismo terá de mostrar que realmente faz esse transporte”, disse Moraes. “Vamos preparar um cronograma para incluir os fretados na inspeção veicular e no programa de renovação de frota.”

A multa por ônibus clandestino será de R$ 3.400, mais apreensão do veículo. Até o dia 27, técnicos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) vão instalar placas nos limites da nova área de restrição. A fiscalização será feita por 39 radares com Leitura Automática de Placas, além de quase 500 fiscais.

Os sindicatos dos fretados dizem que foram surpreendidos pelo anúncio da portaria, pois havia uma negociação com a Prefeitura e o resultado seria anunciado a eles amanhã. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros e Turismo (Transfretur) deve entrar hoje com uma ação judicial contra a portaria.

DÚVIDAS

Como a Prefeitura vai definir qual é o fretado e qual é o ônibus de turismo?

Nas próximas semanas, serão anunciadas regras específicas e o transporte dependerá da expedição pela Secretaria de Transportes de um Termo de Autorização (TA). Ao se cadastrarem, os veículos receberão um cartão de identificação, indicando por onde podem circular.

Como vai ficar o caso de quem vem do ABC ou de Santos?

A secretaria afirma que só será reconhecido como veículo de turismo aquele que estiver levando passageiros para atividades culturais ou educativas – um passeio à Pinacoteca, por exemplo. Caso haja transporte ao trabalho – mesmo que entre duas regiões da capital -, se configurará frete e o coletivo estará sujeito às restrições.

Como será feita a fiscalização?

Por meio de radares que leem placas e de agentes de trânsito.

Futuramente, os fretados terão mais restrições?

As medidas, embora ainda não definidas, abordarão temas como idade máxima da frota, necessidade de acessibilidade e de realização da inspeção veicular. Haverá um período de transição, ainda não definido, o que permitirá a adaptação das empresas.