Archive for the ‘Internet’ Category

Acessos de internet rápida sobem 46% no País

março 18, 2009

quarta-feira, 18 de março de 2009, 10:03 | Online

 
Agencia Estado
SÃO PAULO – Os serviços de telefonia celular de terceira geração (3G) incentivaram o crescimento da internet em alta velocidade (banda larga) no Brasil. No ano passado, o número de acessos de internet rápida aumentou 45,9%, chegando a 11,817 milhões. As conexões móveis ficaram com 16,8% do total. No fim de 2007, eram apenas 7,4%. “Muita gente usa o acesso móvel no desktop (computador de mesa), porque onde mora não existe outra opção de tecnologia”, disse Mauro Peres, diretor-geral da consultoria IDC Brasil, responsável pelo estudo.

Feito sob encomenda para a Cisco, fabricante de equipamentos de comunicação, o estudo apontou que existiam 5,16 conexões de banda larga por 100 habitantes, comparados a 4,6 no primeiro semestre de 2008. O número está abaixo do de países como Chile (8,5), Argentina (7,8) e Uruguai (5,2). “Ainda existe um grande espaço para avançar”, disse Rodrigo Abreu, presidente da Cisco do Brasil.

O avanço da internet rápida apresentou uma desaceleração no quarto trimestre de 2008, como reflexo da queda nas vendas de computadores. “Em janeiro e fevereiro (deste ano), o mercado já deu sinais de melhora, incentivado por promoções mais agressivas por parte das operadoras”, apontou Peres. O número de acessos móveis inclui somente modems para navegar nos computadores, sem levar em conta os celulares inteligentes. Para este ano, a previsão é de que o mercado cresça entre 20% e 30%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Câmaras de SP ‘desprezam’ a internet

fevereiro 25, 2009

Não é possível contatar vereador pela rede nem há divulgação sobre o que será votado

Roberto Almeida

Apenas metade das 645 Câmaras Municipais de São Paulo divulga informações na internet, segundo levantamento feito entre 28 de janeiro e 14 de fevereiro, e 101 têm sites que estão abandonados ou que não apresentam dados relevantes para o cidadão. Nos municípios em que as Câmaras pecam pela falta de transparência digital, não se sabe o que será votado pelos vereadores, porque a ordem do dia não está disponível. Balancetes e relatórios fiscais, que deveriam esclarecer gastos das Casas Legislativas, não são publicados. E pior: não é possível contatar vereadores para reclamar, porque seus telefones e e-mails não são divulgados para o visitante. Em alguns casos, os sinais de abandono ultrapassam a simples falta de conteúdo. Na pequena Cajuru, no norte do Estado, os esforços por transparência na gestão da Câmara Municipal parecem ter congelado no tempo. “Em breve estará disponível o balanço geral de 2005, aguadem (sic)”, avisa seu site. O endereço eletrônico da Câmara de Estiva Gerbi, também no norte paulista, sofre dos mesmos sintomas. O cabeçalho da página inicial tem reservado o que seria o espaço para a mensagem do presidente da Casa. No entanto, está ocupado por uma digitação incoerente – “Flksjaflkjasd fljsadfçlkasjdf” -, e ainda aguarda ser substituído. O custo de cada um desses 101 sites, segundo empresas que prestam serviços de tecnologia da informação para Câmaras Municipais, chega a R$ 7 mil em modelos mais simples. E para manter as informações online, é preciso pagar ainda um servidor de dados, que custa até R$ 150 mensais. Desperdício O cálculo total do desperdício de dinheiro público chega a pelo menos R$ 700 mil, aplicados a fundo perdido no mundo virtual, sem contar R$ 150 mil anuais para manter sites inoperantes online. Valores que, para a Câmara de Chavantes, na divisa com o Paraná, serviram apenas para divulgar antigos relatórios de gestão fiscal da Casa, e para inserir um gerador automático de notícias, que apresenta inadvertidamente manchetes do reality show Big Brother Brasil. Além da falta de conteúdo, ou dados não condizentes com os trabalhos das Câmaras, há outro tipo de desperdício no mundo virtual: gastos com domínio do endereço eletrônico. Um total de 46 casas continuam utilizando o domínio pago (.com.br), apesar de terem acesso gratuito ao domínio do governo do Estado ( .sp.gov.br), fornecido pela Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp). Entre elas estão cidades de médio porte, como Araçatuba, Botucatu, Ourinhos, São José do Rio Preto e São Sebastião. Cada uma despende R$ 30 anuais ao NIC.br, empresa responsável pela liberação e manutenção de seus endereços eletrônicos. O custo da manutenção dos endereços é de R$ 1.380 por ano. Diretor de serviços do NIC.br, Frederico Neves diz que não existe nenhuma classificação para uso de domínio: “É uma opção da instituição que solicita o registro”.